Pular para o conteúdo
Suporte
[email protected]
Processo Aberto
    Processo Aberto
    • Brasil
    • Diários Oficiais
    • Justiça
    • Política
    • Contato
    • Pesquisar por:

    TJPB - 8 - Folha 8

    1. Página inicial  - 
    « 8 »
    TJPB 29/05/2017 -Pág. 8 -Diário da Justiça -Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba

    Diário da Justiça ● 29/05/2017 ● Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba

    8

    DIÁRIO DA JUSTIÇA – JOÃO PESSOA-PB • DISPONIBILIZAÇÃO: SEXTA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 2017
    PUBLICAÇÃO: SEGUNDA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2017

    APELAÇÃO N° 0000379-83.2013.815.0941. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Jose Orlando Teotonio. ADVOGADO: Paula Loudal de Almeida Teixeira.
    APELADO: Justica Publica. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE RESPONSABILIDADE. CONTRATAÇÃO INDEVIDA DE SERVIDORES SEM CONCURSO PÚBLICO (ART. 1º, XIII, DO DECRETO-LEI Nº 201/67). CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO. CONJUNTO PROBATÓRIO BASTANTE A RESPALDAR O DECRETO CONDENATÓRIO. CONTRATAÇÕES EFETUADAS SOB A JUSTIFICATIVA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO, EXCEDENDO O PERÍODO PREVISTO EM LEI. REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO QUE NÃO CONVALIDA
    SITUAÇÕES IRREGULARES PASSADAS. DOSIMETRIA DA REPRIMENDA. PENA-BASE FIXADA EM PATAMAR
    EXCESSIVO. REDIMENSIONAMENTO. PENALIDADE ACESSÓRIA. PERDA E INABILITAÇÃO PARA EXERCÍCIO DE CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA. INAPLICABILIDADE, NO CASO CONCRETO, DO § 2º DO ART. 1º DO
    DECRETO-LEI ACIMA MENCIONADO. PROVIMENTO PARCIAL. - Demonstrada, pelo acervo probatório, a
    contratação ilegal de servidores resta evidenciado, resta evidenciada a situação típica preconizada no art. 1º,
    XIII, do Decreto-Lei nº 201/67. - A mera alegação de contratação por excecional interesse público não representa
    argumento apto a afastar a conduta delitiva, quando as contratações extrapolam o prazo estabelecido na lei
    municipal regulamentadora. - Para fins de dosimetria da pena, uma evidenciada a indevida fundamentação de
    circunstâncias judiciais, qual seja, personalidade e motivos do crime, revela-se imperiosa a diminuição da penabase. - Inaplicável, no caso concreto, o disposto no § 2º do art. 1º do Decreto-Lei nº 201/67, que estabelece a
    penalidade perda e inabilitação para o cargo ou função pública, quando tal reprimenda é aplicada de forma
    automática sem a devida justificativa na sentença vergastada. Ante o exposto, em consonância parcial com a
    posição do parquet de 2º grau, dou provimento parcial ao apelo, para: a) reduzir a pena-base, resultando em uma
    pena definitiva de 10 (dez) meses de detenção, a ser cumprida no regime aberto, substituindo a pena privativa
    de liberdade por uma restritiva de direito, consistente em prestação de serviço à comunidade; b) afastar a
    penalidade de perda/inabilitação para exercer cargo ou função pública pelo prazo de 05 anos.
    APELAÇÃO N° 0000709-65.2011.815.0031. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Shirlenio da Costa Gomes. ADVOGADO: Joao Batista de Souza. APELADO:
    Justica Publica. APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DOMÉSTICO. CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO. ALEGAÇÃO DE QUE O RÉU APENAS SE DEFENDEU DA VÍTIMA. INSUBSISTÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. PALAVRA DA VÍTIMA. RELEVÂNCIA. DEPOIMENTO CORROBORADO PELAS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS. PENA-BASE REVISTA DE OFÍCIO. INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS APTAS A EXASPERAR A PENA ACIMA DO MÍNIMO. REDUÇÃO QUE SE IMPÕE.
    ATENUANTE DA CONFISSÃO. PLEITO DE RECONHECIMENTO. IMPOSSIBILIDADE. PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR RESTRITIVA DE DIREITO. SUBSTITUIÇÃO JÁ EFETIVADA PELO JUIZ A QUO.
    AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL NESTE PONTO. CONHECIMENTO PARCIAL DO APELO E, NA
    PARTE CONHECIDA, DESPROVIMENTO, COM REDUÇÃO, DE OFÍCIO, DA PENA. - Nos crimes praticados no
    âmbito doméstico, a palavra da vítima tem relevante importância, haja vista a dificuldade da colheita de prova
    testemunhal para aferir a autoria e materialidade do delito, máxime quando corroboradas pelas demais provas
    constantes dos autos, as quais confirmam a prática do crime de lesão corporal pelo réu. - Cabe a redução da pena
    para o mínimo legal, quando, analisando as circunstâncias judiciais consideradas pelo Magistrado a quo, não se
    vislumbra justificativa plausível para fundamentá-la acima daquele. - Inviável a aplicação da atenuante da
    confissão quando não presente nos autos. - Falta interesse recursal ao recorrente, impondo o não conhecimento
    da apelação em tal ponto, quanto ao pleito de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos,
    quando já operada a substituição pelo Magistrado sentenciante. Diante do exposto, conheço, em parte, do apelo
    e, na parte conhecida, nego-lhe provimento, e, de ofício, reduzo a pena para o patamar de 03 (três) meses de
    detenção.
    APELAÇÃO N° 0001082-33.2010.815.0031. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Ministerio Publico do Estado da Paraiba. APELADO: Emiliano Nobrega de
    Araujo. ADVOGADO: Walcides Ferreira Muniz, Julio Cesar de Oliveira Muniz E Marcus Vinicius de Oliveira Muniz.
    APELAÇÃO CRIMINAL. DANO QUALIFICADO (ART. 163, PARÁGRAFO ÚNICO, III, DO CP. ABSOLVIÇÃO.
    RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO
    DA INSIGNIFICÂNCIA, EM CASO DE DANO A BEM PÚBLICO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA, COM
    APLICAÇÃO DE MEDIDA DE SEGURANÇA DE TRATAMENTO AMBULATORIAL. APELADO INTEIRAMENTE
    INCAPAZ DE ENTENDER O CARÁTER ILÍCITO DO ATO. DANO PARCIAL DE DUAS PEDRAS DA ESCADARIA
    DE TEATRO MUNICIPAL. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA A ADOÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. PRECEDENTES DO STJ. DESPROVIMENTO.
    - Correta a incidência do princípio da insignificância – ainda que se trate de crime de dano qualificado, por ter sido
    praticado em detrimento de bem público – quando o dano em questão foi de pequeníssima monta (quebra parcial
    de duas pedras da escadaria do teatro municipal) e praticado por pessoa que era inteiramente incapaz de entender
    o caráter ilícito dos atos, cuja conduta não transparece um eventual desvalor ou menosprezo para com a coisa
    pública. Diante do exposto, nego provimento ao apelo.
    APELAÇÃO N° 0001241-68.2015.815.0461. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: F. A. M.. APELADO: Ministerio Publico do Estado da Paraiba. APELAÇÃO. LEI
    Nº 8.069/90 (ECA). ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE SUBSTÂNCIA
    ENTORPECENTE. PROCEDÊNCIA EM PARTE DA REPRESENTAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DO REPRESENTADO. TESE DE AUSÊNCIA DE PROVAS. MATERIALIDADE E AUTORIA CONFIRMADAS. APLICAÇÃO DE
    MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE. CABIMENTO EM FACE DA
    GRAVIDADE DA INFRAÇÃO E DAS CONDIÇÕES PESSOAIS DO REPRESENTADO. PROPORCIONALIDADE
    DA PROTEÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA RECORRIDA. DESPROVIMENTO. - A despeito da tesse de
    negativa de autoria, levantada pelo apelante em seu interrogatório judicial, as diversas evidências materiais e
    deponenciais coligidas aos autos se constituem em sólido acervo probatório, apto a ditar procedência da
    representação ora fustigada, não prosperando a tese defensiva de ausência de provas. - A aplicação da medida
    socioeducativa de prestação de serviços comunitários é medida que se mostra mais adequada ao caso vertente,
    por guardar nítida proporção entre a gravidade da infração praticada e as condições pessoais do representado.
    - Recurso a que se nega provimento. Ante o exposto, e em harmonia com o parecer da Procuradoria, NEGO
    PROVIMENTO ao apelo.
    APELAÇÃO N° 0001807-10.2016.815.2004. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: L. P. B. S. M.. ADVOGADO: Edvaldo Manoel de Lima Neto. APELADO:
    Ministerio Publico do Estado da Paraiba. APELAÇÃO. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO CRIME DE ROUBO
    MAJORADO (ART. 157, § 2º, I E II, DO CP). APLICAÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO.
    IRRESIGNAÇÃO. PEDIDO DE APLICAÇÃO DE MEDIDA MENOS GRAVOSA. IMPOSSIBILIDADE. PROVIDÊNCIA QUE ATENDE AO MELHOR INTERESSE DO ADOLESCENTE. DESPROVIMENTO DO APELO. - A escolha
    da medida socioeducativa a ser aplicada ao adolescente infrator deve ser feita levando em consideração a
    gravidade do ato infracional cometido, o modus operandi, bem como as condições pessoais do adolescente, a
    fim de aferir o melhor interesse do indivíduo em desenvolvimento. - É válida a aplicação da medida de internação
    quando se constata que as condições pessoais do adolescente não são favoráveis ao cumprimento de medida
    sócio-educativa mais branda e, ainda, quando o ato infracional foi cometido mediante o uso de violência,
    exercida com armas de fogo, e com o auxílio de mais dois indivíduos, restando demonstrado a gravidade em
    concreto da conduta. Inteligência dos arts. 121 e 122, I e II, ambos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ante
    o exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso.
    APELAÇÃO N° 0002493-09.2012.815.0301. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Luciano Ferreira Lima. ADVOGADO: Jose Helio de Oliveira Junior. APELADO: Justica Publica. APELAÇÃO CRIMINAL — CRIME DE TRÂNSITO (EMBRIAGUEZ AO VOLANTE - ART. 306
    DO CTB) — CONDENAÇÃO — IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA — AUSÊNCIA DE PROVA PARA ENSEJAR A
    CONDENAÇÃO — ACATAMENTO — DÚVIDA QUANTO A CONSTATAÇÃO DA EMBRIAGUEZ EM VIA PÚBLICA
    — ABSOLVIÇÃO — PROVIMENTO DO APELO. No encarte processual, não há prova capaz de embasar o decreto
    condenatório, já que a única testemunha de acusação revelou informações contraditórias, sem precisar com
    exatidão que teria encontrado o apelante conduzindo o veículo automotor em estado de embriaguez. Ante o
    exposto, DOU PROVIMENTO AO RECURSO PARA ABSOLVER O RÉU.
    APELAÇÃO N° 0003783-92.2015.815.2002. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Alexsandro Alves Pereira. ADVOGADO: Wilson dos Santos Sales, Manoel
    Sales Sobrinho E Wilma dos Santos Sales. APELADO: Justica Publica Estadual. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME
    DE TRÂNSITO. HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (ART. 302, CAPUT, DA LEI
    Nº 9.503/1997). CONDENAÇÃO. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO. IMPRUDÊNCIA E NEGLIGÊNCIA CONFIGURADAS. SUPOSTA CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. INOCORRÊNCIA. CULPA DO RÉU EVIDENCIADA. CONJUNTO PROBATÓRIO SUFICIENTE A RESPALDAR A CONDENAÇÃO. INSURGÊNCIA CONTRA A PENA
    APLICADA. ALEGADO NÃO RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DE CONFISSÃO E PLEITO DE REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE. NÃO ACATAMENTO. DOSIMETRIA ADEQUADA DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DEVIDAMENTE PONDERADAS PELO JULGADOR. PEDIDO DE REDUÇÃO DO PRAZO DE
    SUSPENSÃO PARA DIRIGIR. ACATAMENTO. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA PROPORCIONALIDADE COM A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELO MAGISTRADO. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO. - Dizse do crime culposo aquele que se verifica quando o agente, deixando de observar o dever objetivo de cuidado
    - o qual se exterioriza por atitude negligente, imprudente ou imperita - realiza, de forma voluntária, um resultado
    lesivo naturalístico, contudo não previsto ou desejado, mas previsível e que poderia, com a devida atenção, ser
    evitado. - Uma vez atestada, pelos depoimentos constantes dos autos, a imprudência do réu, não há que se falar
    em culpa exclusiva da vítima e, consequentemente, em absolvição daquele. - É do réu o ônus de provar a
    ocorrência de fortuito externo capaz de afastar o nexo causal entre a conduta e o resultado previsto no tipo penal.
    - Do exame da dosimetria da pena realizada pela julgadora de primeiro grau e as circunstâncias judiciais
    desfavoráveis para fixação da pena-base, a magistrada agiu de forma acertada, respeitando o método trifásico

    de aplicação da pena. - A penalidade de suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
    dirigir veículo automotor deve guardar justa adequação com a pena privativa de liberdade aplicada. Na hipótese,
    o quantum fixado deve ser reduzido. Diante do exposto, dou provimento parcial ao apelo, para reduzir a pena de
    suspensão ou proibição de se obter habilitação ou permissão para dirigir veículo automotor, pelo período de 10
    (dez) meses.
    APELAÇÃO N° 0005143-93.2014.815.2003. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Simão de Almeida Neto. ADVOGADO: Sheyner Asfora. APELADO: Justica
    Publica Estadual. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR.
    ART. 302, DA LEI Nº 9.503/97. PLEITO ABSOLUTÓRIO. INEXISTÊNCIA DE PROVAS QUANTO A NÃO OBSERVÂNCIA DO DEVER DE CAUTELA. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS QUE NÃO SE CONFIRMAM PELOS
    DEMAIS ELEMENTOS CONSTANTES DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE DE FIRMAÇÃO DE JUÍZO CONDENATÓRIO. IN DUBIO PRO REO. PROVIMENTO DO APELO. Diz-se do crime culposo aquele que se verifica quando
    o agente, deixando de observar o dever objetivo de cuidado - o qual se exterioriza por atitude negligente,
    imprudente ou imperita - realiza, de forma voluntária, um resultado lesivo naturalístico, contudo não previsto ou
    desejado, mas previsível, que poderia, com a devida atenção, ser evitado. Não obstante a configuração do ato
    lesivo, resultando na morte do condutor da moto, não houve nos autos demonstração cabal de que a conduta foi
    decorrente da inobservância do dever objetivo de cuidado, in casu, imprudência ou negligência, do condutor do
    automóvel, pelo que não está evidente o nexo causal entre a sua ação e o resultado naturalístico previsto pela
    figura típica do 302 do Código de Trânsito. Irrelevante é a discussão acerca da culpa exclusiva da vítima.
    Comprovada a ausência da quebra do dever objetivo de cautela, bem como demonstrada a impossibilidade de
    previsibilidade do sinistro, ausentes os elementos caracterizadores do tipo penal previsto no art. 302 do Código
    de Trânsito Brasileiro, pelo que é de rigor o provimento do recurso. Isto posto, em desarmonia com o parecer da
    Procuradoria de Justiça, conheço e DOU PROVIMENTO ao recurso de apelação, para, nos termos do art. 386,
    VII do CPP, ABSOLVER SIMÃO DE ALMEIDA NETO das imputações narradas na denúncia, por inexistir prova
    suficiente para a condenação.
    APELAÇÃO N° 0013580-85.2014.815.0011. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Renato Silva Ferreira. ADVOGADO: Luciano Breno Chaves Pereira. APELADO: Justica Publica. APELAÇÃO CRIMINAL. EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. MATERIALIDADE E AUTORIA
    DELITIVAS INQUESTIONÁVEIS. ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE PSICOMOTORA. VERIFICAÇÃO REALIZADA
    POR AUTORIDADE COMPETENTE. VALIDADE DO MEIO DE PROVA. FATO OCORRIDO APÓS A VIGÊNCIA
    DA LEI 12.760/2012. CONFISSÃO ESPONTÂNEA.TESTEMUNHAS QUE CORROBORAM COM O LAUDO DE
    CONSTATAÇÃO. DESPROVIMENTO DO APELO. - Após a vigência da Lei Federal 12.760/2012, a comprovação
    da condução de veículo automotor sob a influência de álcool, ou outra substância psicoativa, pode ser atestada
    por qualquer meio de prova admitida em direito, e não somente pelo teste do bafômetro. - Comprovado nos
    autos, por meio de termo de constatação da capacidade psicomotora, que o réu estava conduzindo veículo
    automotor sob a influência de álcool, a condenação é medida que se impõe. - Apelo desprovido. Ante o exposto,
    em harmonia com o parecer da Procuradoria de Justiça, NEGO PROVIMENTO AO APELO.
    APELAÇÃO N° 0014442-63.2015.815.2002. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Bartolomeu Linini Costa dos Santos. ADVOGADO: Remulo Carvalho Correia
    Lima. APELADO: Justica Publica. APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME DE TRÂNSITO. EMBRIAGUEZ NA DIREÇÃO
    DE VEÍCULO AUTOMOTOR . ARTIGO 306 DA LEI 9.503/97. PLEITO ABSOLUTÓRIO. INADMISSIBILIDADE.
    AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO EVIDENCIADA. TEOR ALCOÓLICO AFERIDO EM EXAME NO
    ACUSADO TRADUZ ESTADO DE EMBRIAGUEZ. LIMITE LEGAL ULTRAPASSADO. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. CONDENAÇÃO MANTIDA. DESPROVIMENTO DO APELO. – Não há como acolher o pleito absolutório,
    se constatada a autoria e materialidade delitivas, o acusado foi preso em flagrante, quando se encontrava
    guiando seu carro, sob efeito de álcool, em plena via de trânsito. – Existe no caderno processual o chamado teste
    alcoolêmico, dando conta de que o réu tinha concentração de 0,56 mg/l em seus pulmões, superior àquela
    permitida por lei. – A figura típica do art. 306 do CTB é de perigo abstrato, ou seja, independe da existência de
    lesão efetiva, concreta, visto que o bem jurídico tutelado é a incolumidade pública social e a segurança das vias
    públicas. Ante o exposto, em harmonia com o parecer ministerial, CONHEÇO E NEGO PROVIMENTO AO
    APELO.
    APELAÇÃO N° 0018544-31.2015.815.2002. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. APELANTE: Alex Idelfonso Xavier. ADVOGADO: Francisco de Assis Alves Junior.
    APELADO: Justica Publica Estadual. APELAÇÃO CRIMINAL. TENTATIVA DE FURTO QUALIFICADO (UÍSQUE
    EM SUPERMERCADO) E TENTATIVA DE COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME. CONDENAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO. SUPOSTA INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO SIMPLES. ALEGADA AUSÊNCIA DE CONCURSO DE
    PESSOAS. ARGUMENTO INSUBSISTENTE. PROVA SEGURA QUANTO À PARTICIPAÇÃO DE OUTREM NO
    FATO. PLEITO DE REDUÇÃO DA PENA. ACOLHIMENTO. PROVIMENTO PARCIAL. - A tentativa de furto foi
    perpetrada em concurso de pessoas e teve como objeto uma garrafa de uísque e para o fim de embriaguez dos
    agentes, havendo, portanto, periculosidade social na ação e elevada reprovabilidade da conduta, apta a merecer
    resposta punitiva do Estado e afastar a insignificância da conduta do apelante. - Não há como se afastar a
    qualificadora do concurso de pessoas, uma vez demonstrada a efetiva participação de outrem no delito de furto
    tentado imputado ao réu. - Impõe-se a redução da pena quando verificado que, das três circunstâncias judiciais
    do art. 59 do Código Penal consideradas negativas pelo Juízo a quo, apenas uma delas milita, de fato, em
    desfavor do réu. Diante do exposto, dou provimento parcial ao apelo, para reduzir a pena cominada ao ora
    apelante, para o patamar de 01 (um) ano, 06 (seis) meses e 12 (doze) dias de detenção (substituída por prestação
    de serviços à comunidade, pelo prazo da pena imposta, e pena pecuniária, no valor unitário de um salário mínimo
    vigente à época dos fatos) e de 08 (oito) dias-multa, nos moldes da fundamentação supra.
    CONFLITO DE JURISDIÇÃO N° 0000205-45.2017.815.0000. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR:
    Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. SUSCITANTE: Juizo da Vara de Entorpecentes da Comarca de Campina
    Grande. SUSCITADO: Juizado Especial Criminal da Comarca de Campina Grande. CONFLITO NEGATIVO DE
    JURISDIÇÃO CRIMINAL. CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO. CONEXÃO COM DELITO APENADO
    MAIS SEVERAMENTE DE COMPETÊNCIA DO JUIZO ESTADUAL COMUM. DELITOS COM RELAÇÃO ENTRE
    SI. EXISTÊNCIA DE CONEXÃO. INCIDÊNCIA DO ART. 60 DA LEI Nº 9.099/95 — COMPETÊNCIA DA VARA DE
    ENTORPECENTES (JUÍZO SUSCITANTE) — IMPROCEDÊNCIA DO CONFLITO. — Há de se entender pela
    existência de conexão, quando as infrações foram cometidas no mesmo contexto fático, de natureza similar, um
    (crime de uso) inclusive, em tese, sendo facilitado em razão do outro (tráfico), sendo apenas de tipificação
    diversa e diferentes os seus autores. In casu, o arcabouço probatório em questão influi na prova do outro,
    sobretudo, quanto aos elementos do tipo penal imputado ou se outro resta caracterizado. — Improcedência do
    conflito negativo de competência para declarar competente para processar e julgar o feito o Juízo suscitante, ou
    seja, o Vara de Entorpecentes da Comarca de Campina Grande. Ante o exposto, conheço e JULGO IMPROCEDENTE o presente conflito para declarar competente o Juízo suscitante, qual seja, Vara de Entorpecentes da
    Comarca de Campina Grande, para processar e julgar o feito nº 0010304-75.2016.815.0011.
    RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 0000056-49.2017.815.0000. ORIGEM: ASSESSORIA DA CÂMARA
    CRIMINAL. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. RECORRENTE: Jose Silva dos Santos.
    ADVOGADO: Josedeo Saraiva de Souza E Alessandra Ramalho Rocha. RECORRIDO: Justiça Publica. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO - ART. 121, § 2º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL.
    SENTENÇA DE PRONÚNCIA. IRRESIGNAÇÃO. PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO. LEGÍTIMA DEFESA NÃO EVIDENCIADA. PEDIDO DE EXCLUSÃO DO MOTIVO FÚTIL. NÃO ACATAMENTO. RECONHECIMENTO DO
    HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. INDEFERIMENTO. EXISTÊNCIA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E
    PROVA DA MATERIALIDADE DO CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. EVENTUAL DÚVIDA A SER DIRIMIDA
    PELO CONSELHO DE SENTENÇA. FASE DE MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. DECISÃO MANTIDA PARA QUE O ACUSADO SEJA SUBMETIDO AO
    TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR. RECURSO DESPROVIDO. - Em se tratando de crime afeto à competência do
    Tribunal do Júri, o julgamento pelo Tribunal Popular só pode deixar de ocorrer, provada a materialidade do delito,
    caso se verifique ser despropositada a acusação, porquanto aqui vigora o princípio in dubio pro societate.
    Eventuais dúvidas porventura existentes nessa fase processual do Júri (judicium acusationis), pendem sempre
    em favor da sociedade, haja vista a prevalência do princípio in dubio pro societate. - In casu, as teses de legítima
    defesa, homicídio simples e homicídio privilegiado, não restando, qualquer delas, indubitavelmente provadas,
    cabe ao conselho de sentença o seu julgamento, por ser o juiz natural da causa. - Nos termos do art. 413 do CPP,
    contando nos autos indícios suficientes de autoria e prova segura da existência material do delito doloso contra
    a vida, cabível é a pronúncia dos denunciados, submetendo-os ao julgamento pelo Tribunal Popular. Pelo
    exposto, e em consonância com o parecer ministerial, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO, para manter, na
    íntegra, a decisão hostilizada, a fim de que o pronunciado, ora recorrente, seja submetido a julgamento perante
    o Tribunal do Júri.
    RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N° 0000293-83.2017.815.0000. ORIGEM: GAB. DO DES. RELATOR. RELATOR: Des. Márcio Murilo da Cunha Ramos. RECORRENTE: Edson Gomes de Lacerda. ADVOGADO: Maria
    Nemizia Caldeira Silva. RECORRIDO: Justiça Publica. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ART. 121, § 2º, INCISOS II E IV, DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA DE PRONÚNCIA. IRRESIGNAÇÃO. PRETENDIDA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. TESE DE AUSÊNCIA DE PROVAS DA AUTORIA. INCIDÊNCIA
    DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. DECISUM MANTIDO PARA QUE O ACUSADO SEJA SUBMETIDO
    AO TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. - A sentença de pronúncia
    exige tão somente a certeza da materialidade e indícios suficientes de autoria, nos termos do que preceitua o art.
    413 do CPP. Esta fase procedimental transcorre à luz do princípio “in dubio pro societate”, visto que a mínima
    dúvida havida quanto aos fatos não beneficia o acusado, mas sim a sociedade, devendo ser submetida ao crivo

    • Pesquisar
    • Mais Buscados
      123 Milhas Alexandre de Moraes Baixada Fluminense Belo Horizonte Brasília Caixa Econômica Federal Campinas Ceará crime Distrito Federal Eduardo Cunha Empresário Fortaleza Gilmar Mendes INSS Jair Bolsonaro Justiça Lava Jato mdb Minas Gerais Odebrecht Operação Lava Jato PCC Petrobras PL PM PMDB Polícia Polícia Civil Polícia Federal Porto Alegre PP preso prisão PSB PSD PSDB PT PTB Ribeirão Preto Rio Grande do Sul São Paulo Sérgio Cabral Vereador  Rio de Janeiro
    Atendimento Segunda a Sexta-feira
    Suporte [email protected]
    Localização WWW

    menu

    • Contato
    • Sobre
    • Reportar página
    • Política de Privacidade
    • Termos de Uso

    busca

    Copyright © 2021 Processo Aberto