TJAC 12/05/2020 -Pág. 80 -Diário da Justiça -Tribunal de Justiça do Estado do Acre
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Rio Branco-AC, terça-feira
12 de maio de 2020.
ANO XXVIl Nº 6.591
ciente e sabia, e estava entre as pessoas que planejaram e cometeram esse
arrastão... que Eduardo estava na cena co crime, junto com Bruno e Alexandre... interrogatório do Bruno, o Eduardo estava na cena do crime, junto com
o Bruno, Alexandre..; Maria Antônia, todas as meninas ficaram em uma casa
aguardando os maiores... que tinha arma sim... que inclusive era o Bruno que
estava portando a arma no ato do crime... que Tiago tem passagem na polícia,
já foi condenado pro tráfico de drogas aqui nessa Comarca e várias operações
da polícia civil... que Mateus é irmão dele, não tem passagem... que sabemos
que andava com esse pessoal pela rua pelo fato de ser viciado... que em outros momentos não, só nesse assalto do Brás... que pra polícia civil nós temos
apenas informações ... que todos eles são ligados ao Bonde dos Treze e PCC,
mas não há materialidade que comprove isso até o momento... que em seus
interrogatórios eles falam que estavam juntos ingerindo bebidas alcoólicas
com o grupo... Depoimento da testemunha/informante Amanda da Silva Menezes: ... Que Alexandre é meu ex-namorado... que Bruno conheço também é
meu cunhado, casado com minha irmã... que Tiago é conhecido só ... que
Eduardo é conhecido só... que Maria Antônia é minha irmã de consideração,
fomos criadas juntas... que não sei quem é João Paulo... que eu não estava lá
no dia... que a gente foi, quando chegou na casa eles estavam lá... que eu não
sabia do assalto... que eu não participei... que não sei quem participou... que
não sei informar se meu ‘ex’ participou... que eu estava lá na casa, quando a
polícia chegou... que apreendeu todos esse bens... que na casa, não sei quem
estava com a arma... que eu não sei, senhor... Depoimento da testemunha/informante Miguel da Cruz de Azevedo: ... Que tenho 17 anos... que não estudo... que não estou trabalhando... que conheço as pessoas, são meus amigos
todos... que eu não estava com a arma... que não sei não quem estava com a
arma... que não sei de nada não... que eu estava no Bar do Deivid e de lá... que
quando terminou lá, eu fui pra casa... que próximo do ‘Andrade’... que não sei
dizer quem participou... Depoimento da testemunha Jamila de Melo Dias: ...
Que tenho 22 anos... que faço trufa, bolo de pote, estudo... que estudo EJA...
que tenho uma filha de 7 anos e um de 1 ano... que conheço Bruno... que sou
cunhada do Bruno... que ele é marido da minha irmã... que minha irmã tem 20
anos... que faz dois anos que ele é marido dela... que é a Maria Antônia Melo
Dias... que no dia do roubo, eu tava na igreja e da igreja fui pra minha sogra e
fiquei até de manhã... que a igreja acaba unas oito e meia, nove horas... que
minha irmã nesse dia, ela foi pro Bar... que foi pra casa e não tinha ninguém...
que ela foi dormir nessa casa... que a irmã só chegou na casa... que ela falou
que ia beber e dormiu nessa casa... que ela tava na casa... que foi encontrada
com objetos... que eu não tava lá... que eu não sei... que só sei que ela foi lá
em casa... que eu não sei... que eu nem quis saber... que fui pra igreja... que
Bruno ele ia pra fazenda... que minha irmã me ajudava a fazer bolo de pote e
trufa e estudava... que ela morava mais eu na época... que o ultimo contanto
com ela, foi de tarde... que só tive informação desse roubo depois... que ela
desapareceu... que a mãe me falou que ela tinha sido presa... que não tenho
notícias de Mateus e Tiago... que meu foco era minha irmã... que fui pra igreja
as seis e meia... que chamei minha irmã... que ela disse que ia sair beber com
as meninas.... que fi ter contato depois que ela saiu (da prisão)... que ela não
me falou nada... que eu não quis nem saber... que a única coisa que ela falou,
que ela tinha ido dormir nessa casa... que a casa não conheço e não sei o
dono, nem nada... que ela via ele (Bruno)... que ela ia lá pra casa, que ela
morava comigo... que depois que ela saiu de casa, não tive mais contato com
ela... que ela disse que voltava pra casa e não voltou... que lá em casa, ela
estava só... que eu não tive notícia dela... que a noticia que eu tive que ela
estava presa... que porque eu não tava em casa, ela foi dormir lá... que nem
conheço a casa... que não sei se Bruno mora lá... Depoimento da testemunha
Maria Ferreira Pisco da Silva: ... Que tenho 64 anos... que sou mãe do Eduardo
Mateus... que meu filho não é culpado... que ele tá sendo acusado de roubo,
mas não foi... que chegou por volta de duas horas, duas e meia... que ele não
chegou em casa com nada... que conheço as meninas, Maria Antônia, Amanda... que ele não chegou com isso, nem falou nada... que é muita gente né...
que ele saia só... que ele ia pra uma festa, que foi pra festa... que de lá foi pro
Bar da Carminha... que não sei na companhia de quem ele andava... que ele
não chegou em casa com nada... que eu não sabia de nada... que ele é meu
neto, filho porque eu criei... que ela parou de usar drogas... que ele nunca foi
preso... que o Eduardo Mateus já terminou os estudos... que ele faz cursos...
que ele trabalha em casa, limpa quintal, ajuda mais eu... que ele não tem profissão certa... que agora terminou os estudos e vai ter que trabalhar, se Deus
quiser... Interrogatório de ALEXANDRE QUEIRÓZ DOS SANTOS, confesso:
... Que trabalho em Rio Branco... que mudei o endereço pra lá... que tenho uma
irmã, Catiane, que estou morando com ela... que conheço Bruno, Tiago, Mateus, Maria Antônia e Amanda, que era namorado na Amanda na época... que
Dourado tá na penal, era meu conhecido... que conheci Miguel, Charles, Maloni... que confessei, desde o começo... que minha participação foi que eu fui lá
e ajudei a trazer as coisas... que sabia que era produto de assalto... que já
passei nove meses preso... que só quem não participou foram as garotas...
que os homens foram todos e o Mateus... que elas só estavam esperando nós
lá ... que nós que mandamos elas ficarem lá... que elas sabiam... que Amanda
sabia que eu ia assaltar... que ela ficou meio triste, mas ficou ‘deboa’... que nós
estava na bebedeira... que não saímos com intuito de assaltar... que Maria
Antônia sabia também... que as duas Marias Antônias sabiam... que Maloni foi
lá também, ajudou a carregar as coisas... que hoje estou trabalhando... que
não sei informar se esse pessoal faz parte do Bonde dos 13, eu não faço parte... que só o Bruno estava com a arma... que as meninas em momento algum
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ajudaram a carregar... que Amanda soube quando eu disse que iríamos fazer
um ‘corre’... que a casa era abandonada... que fomos pra lá pra esconder as
coisas... que Maloni, Miquéias, Gabriel... que as garotas não estavam ... que
quem tava com a arma era o Bruno... que os adolescentes usaram uma arma,
que era do Bruno... que não lembro de quem foi a ideia... que todo mundo estava bebendo, fomos pro ‘escondidinho’ ... que depois fomos fazer o assalto...
que tava todo mundo... que não me lembro se o Matheus foi com nós ou não...
que eu estava sob efeito do álcool... que do Bar do David... que fomos pro
‘escondidinho’, a meia-noite... que que saindo do ‘escondidinho’, que tomamos essa decisão... que não lembro se o Matheus estava lá na hora de carregar as coisas... que o Tiago tava... que Maria Antônia apenas ficou na casa...
que ela sabia, porque falamos, na hora que estávamos indo pro ocorrido... que
no bar ela tava... que eles sabiam que na casa iria chegar produto de crime...
Interrogatório de BRUNO DIAS DO NASCIMENTO, confesso: ... Que tenho
mulher, desempregado... que é a primeira vez que to preso, por roubo... que
aqui mesmo, por Bujari... que já estive aqui... que conheço Alexandre, Tiago,
Eduardo e Maria Antônia... que conheço João Paulo, Maria Antônia, Amanda,
Charles, Miguel e Maloni... que é verdade, tenho participação... que só participei mesmo... que não ajudei a carregar... que eu estava armado... que era um
22... que eu cheguei lá e enquadrei o vigia... que as meninas não tem participação... que só chamamos para dormir mais a gente... que sou namorado de
Maria Antônia, que é minha mulher... que não faço parte do B13... que não sou
de nenhuma facção... que não atirei... que a arma não era minha... que era
emprestada... que de um cara... que combinamos no ‘escondidinho’... que nós
tava tudo bêbado lá... que as meninas não participaram... que elas não sabiam,
depois que fizemos esse acontecido é que chamamos elas... que fizemos esse
assalto pra curtir mesmo... que não faço parte de facção não... que bebemos
muito, desde às 19h... que o Matheus não foi... que Tiago também não, que
parece que tava no bar, que ficou lá... que acho que não estavam... que fomos
do escondidinho direto pra lá... que não lembro quem foi, era muita gente... que
só o Maloni teve participação... que não recordo do Gabriel e do Miguel... que
Maloni estava... que não sou de facção... que estou do Pavilhão D... pode me
transferir de local (no presídio)... que só fizemos esse (assalto) mesmo... que
a gente não se reunia direto nessa casa... que a gente se encontrava no bar...
que andava junto... que esse outro assalto, foi outros caras... que não me recordo se ele tva, porque era muita gente... que afirmar que não tava não posso,
porque era muita gente... que me arrependo... Interrogatório de EDUARDO
MATEUS PISCO DA SILVA: ... Que sou solteiro, já terminei meus estudos...
que mudei de endereço... que moro com minha mãe/vó... que Tiago é meu irmão... que Alexandre e Bruno... que conheço de vista... que sempre frequentei
barzinho, que sempre eles estavam por lá... que eu nego... que eu estava junto
no horário do bar... que depois do horário, estava muito bêbado e fui pra casa...
que cheguei em casa umas duas horas, duas e quinze... que nego sim ... que
estava no Bar do Deivid... que depois no Bar da Carminha e depois fui pra minha casa... que soube no dia seguinte... que não fui preso... que não respondo
nenhum processo... que trabalhava, agora só estudando... que estou cursando
Libras... que é cursinho, aqui no município... que na época, eu não estava com
mulher, estava solteiro... que não fui preso... que eu estava sim no barzinho...
que é uma blasfêmia, sem nenhuma prova... que quando saio é pra curtir... que
não conheço Maloni... que eu tava no bar e frequento várias mesas... que a
partir do segundo bar... que fui pra casa com as meninas, depois cada um seguiu para sua casa... que Maria Antônia, Maria Antônia e Amanda... que meu
irmão Tiago foi embora pra casa do primeiro bar... que meu irmão não tem
participação... que não uso droga... que sou viciado em cigarro comum... que
não sou colado em facção... que fui na casa da Raquel e fiquei sabendo... que
conheço Amanda... que eu não estou ciente de que eu estava mancomunado
para fazer assalto... que teve um flagrante que eles foram presos... que a certeza desse ‘participaram’?... que eu não sabia que ia ter um arrastão... que não
cometi, que estou aqui para provar a verdade que eu não participei... que do
arrastão eu sabia, mas não tinha certeza... que eu tenho testemunha que
cheguei em casa no horário... que meu irmão (Tiago) está envolvido e todo
mundo sabe disso... que foi todo mundo junto... que o Bar do David tem horário
pra fechar... que a única saída de tomar alguma coisa aqui era no Bar da Carminha... que foi todo mundo junto, além dessa turma, o restante do pessoal
que tava no Bar pra esse... que decidimos sair de lá... que a rua da minha casa
é a primeira de todas, que me debandei do pessoal e eles seguiram a diante...
Interrogatório de MARIA ANTONIA DE MELO DIAS: ... Que tenho apelido de
Mara... que tenho 20 anos de idade... que moro com minha mãe... que tenho
dois filhos... que conheço (os réus)... que eu era namorado do Bruno, que ele
é pai do meu filho Miguel... que sei que ele tá preso por assalto, roubo... que
fiquei sabendo... que eu não participei... que Bruno participou... que não sei se
os demais participaram... que só sei do Bruno... que não tava armado... que eu
tava com ele, mas eu não sabia que ele estava armado... que estudo o EJA,
quarto módulo... que eu namorada dele, nessa época... que ele saiu prum canto e ele foi pro outro... que minha irmã não tava em casa, ai fui pra essa casa,
porque eu sabia que ele ia estar lá... que eu não estava no local do crime... que
fui presa na casa onde estavam as coisas... que nós estávamos no ‘escondidinho’... que eu não estava e não sabia, não é porque sou namorada dele que eu
tenho que saber das coisas... que estava com ele no dia... que nesse dia, a
gente estava meio brigado... que nós tava na bar bebendo juntos, mesmo brigados... que Anão é o Alexandre... que só estava com o Bruno e com minha
outra irmã, Amanda, que ela é menor... que não conheço Miguel... que não
quem tava com a arma... que não sei de quem era a arma... que ele (Bruno) é