Pular para o conteúdo
Suporte
[email protected]
Processo Aberto
    Processo Aberto
    • Brasil
    • Diários Oficiais
    • Justiça
    • Política
    • Contato
    • Pesquisar por:

    TJDFT - Edição nº 160/2017 - Folha 647

    1. Página inicial  - 
    « 647 »
    TJDFT 25/08/2017 -Pág. 647 -Caderno único -Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios

    Caderno único ● 25/08/2017 ● Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios

    Edição nº 160/2017

    Brasília - DF, disponibilização sexta-feira, 25 de agosto de 2017

    N. 0700086-32.2017.8.07.0011 - RECURSO INOMINADO - A: CREUZA DE JESUS FERREIRA CARNEIRO. A: TATIANA FERREIRA
    CARNEIRO. Adv(s).: DF50575 - DEBORA FERREIRA CARNEIRO. R: OCTAVIO BRANDAO CALDAS NETTO. Adv(s).: DF1024400A - JAISON
    OSVALDO DELLA GIUSTINA. Órgão Primeira Turma Recursal DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO DISTRITO FEDERAL Processo N. RECURSO
    INOMINADO 0700086-32.2017.8.07.0011 RECORRENTE(S) CREUZA DE JESUS FERREIRA CARNEIRO e TATIANA FERREIRA CARNEIRO
    RECORRIDO(S) OCTAVIO BRANDAO CALDAS NETTO Relator Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA Acórdão Nº 1036151 EMENTA DIREITO
    CIVIL. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. DESPESAS E ANTECIPAÇÕES REALIZADAS DURANTE A FASE DE NEGOCIAÇÃO DE PERMUTA.
    BOA-FÉ OBJETIVA. STATUS QUO ANTE. 1 ? Enriquecimento sem causa. "Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem,
    será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualizados dos valores monetários" (art. 884 do Código Civil). Investimentos feitos e
    pagamentos realizados durante a fase de negociação de permuta de imóveis devem ser ressarcidos à parte que os antecipou. 2 ? O princípio da
    boa-fé objetiva, que se estende à fase da formação do contrato (art. 422 do Código Civil), não admite que a antecipação das prestação resulte
    em prejuízo aos negociantes, de modo que a restituição ao status quo ante é medida de justiça. 3 ? Recurso conhecido e provido. Sem custas
    processuais e sem honorários advocatícios. ACÓRDÃO Acordam os Senhores Juízes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais do
    Distrito Federal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, AISTON HENRIQUE DE SOUSA - Relator, MARA SILDA NUNES DE
    ALMEIDA - 1º Vogal e SONIRIA ROCHA CAMPOS D'ASSUNCAO - 2º Vogal, sob a Presidência do Senhor Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA,
    em proferir a seguinte decisão: CONHECIDO. PROVIDO. UN?NIME., de acordo com a ata do julgamento e notas taquigráficas. Brasília (DF), 03
    de Agosto de 2017 Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA Presidente e Relator RELATÓRIO Sem relatório, em face do que dispõe o art. 46 da Lei
    n. 9.099/1996. VOTOS O Senhor Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA - Relator Recurso próprio, regular e tempestivo, dele conheço. No mérito,
    a pretensão da autora tem por fundamento o enriquecimento sem causa. Destarte, com a devida vênia, não tem pertinência as argumentações
    referentes à natureza dos títulos de crédito desenvolvidas na sentença, ou os motivos da negociação e desistência da compra do imóvel em
    questão. Narram os autos que a autora entabulou negociação com o réu para a permuta de suas casas. Durante o período de negociação,
    e com o assentimento do réu, a autora pagou a uma empresa de segurança para instalação de câmaras de segurança na residência do réu,
    aproveitando serviços que se realizavam no condomínio deste. Além disso, pagou diretamente ao autor pelas cortinas, lustres e alguns móveis
    instalados, totalizando o valor de R$ 8.020,00. Estes fatos não são negados pelo réu, que se contrapõe à pretensão da autora com argumentos
    pertinentes à negociação da compra, acrescentando que nenhuma despesa foi exigida da autora, e que esta antecipou tais pagamento por livre
    vontade. Resta, pois, estabelecida a verdade dos fatos, como posta na petição inicial. A controvérsia reside, pois, nas questões jurídicas. Sobre
    o tema, o Código Civil é expresso ao disciplinar o enriquecimento sem causa: "art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de
    outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários." De fato, o caso em exame reúne todos
    os requisitos da definição legal, pois os investimentos feitos pela autora representam um ganho patrimonial e, com a desistência da permuta,
    há prejuízo para a autora. Não bastasse isso, o princípio da boa-fé objetiva, que se estende à fase da formação do contrato (art. 422 do Código
    Civil), não admite que a antecipação de prestação resulte em prejuízo aos negociantes, de modo que a restituição ao status quo ante é medida
    de justiça. Assim, dou provimento ao recurso para julgar o pedido procedente, para condenar o réu ao pagamento de R$ 8.020,00 (oito mil e
    vinte reais), os quais devem ser atualizados desde o desembolso e acrescidos de juros de mora desde a citação. Sem custas processuais e sem
    honorários advocatícios. É como voto. A Senhora Juíza MARA SILDA NUNES DE ALMEIDA - 1º Vogal Com o relator A Senhora Juíza SONIRIA
    ROCHA CAMPOS D'ASSUNCAO - 2º Vogal Com o relator DECISÃO CONHECIDO. PROVIDO. UN?NIME.
    N. 0700086-32.2017.8.07.0011 - RECURSO INOMINADO - A: CREUZA DE JESUS FERREIRA CARNEIRO. A: TATIANA FERREIRA
    CARNEIRO. Adv(s).: DF50575 - DEBORA FERREIRA CARNEIRO. R: OCTAVIO BRANDAO CALDAS NETTO. Adv(s).: DF1024400A - JAISON
    OSVALDO DELLA GIUSTINA. Órgão Primeira Turma Recursal DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO DISTRITO FEDERAL Processo N. RECURSO
    INOMINADO 0700086-32.2017.8.07.0011 RECORRENTE(S) CREUZA DE JESUS FERREIRA CARNEIRO e TATIANA FERREIRA CARNEIRO
    RECORRIDO(S) OCTAVIO BRANDAO CALDAS NETTO Relator Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA Acórdão Nº 1036151 EMENTA DIREITO
    CIVIL. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. DESPESAS E ANTECIPAÇÕES REALIZADAS DURANTE A FASE DE NEGOCIAÇÃO DE PERMUTA.
    BOA-FÉ OBJETIVA. STATUS QUO ANTE. 1 ? Enriquecimento sem causa. "Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem,
    será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualizados dos valores monetários" (art. 884 do Código Civil). Investimentos feitos e
    pagamentos realizados durante a fase de negociação de permuta de imóveis devem ser ressarcidos à parte que os antecipou. 2 ? O princípio da
    boa-fé objetiva, que se estende à fase da formação do contrato (art. 422 do Código Civil), não admite que a antecipação das prestação resulte
    em prejuízo aos negociantes, de modo que a restituição ao status quo ante é medida de justiça. 3 ? Recurso conhecido e provido. Sem custas
    processuais e sem honorários advocatícios. ACÓRDÃO Acordam os Senhores Juízes da Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais do
    Distrito Federal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, AISTON HENRIQUE DE SOUSA - Relator, MARA SILDA NUNES DE
    ALMEIDA - 1º Vogal e SONIRIA ROCHA CAMPOS D'ASSUNCAO - 2º Vogal, sob a Presidência do Senhor Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA,
    em proferir a seguinte decisão: CONHECIDO. PROVIDO. UN?NIME., de acordo com a ata do julgamento e notas taquigráficas. Brasília (DF), 03
    de Agosto de 2017 Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA Presidente e Relator RELATÓRIO Sem relatório, em face do que dispõe o art. 46 da Lei
    n. 9.099/1996. VOTOS O Senhor Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA - Relator Recurso próprio, regular e tempestivo, dele conheço. No mérito,
    a pretensão da autora tem por fundamento o enriquecimento sem causa. Destarte, com a devida vênia, não tem pertinência as argumentações
    referentes à natureza dos títulos de crédito desenvolvidas na sentença, ou os motivos da negociação e desistência da compra do imóvel em
    questão. Narram os autos que a autora entabulou negociação com o réu para a permuta de suas casas. Durante o período de negociação,
    e com o assentimento do réu, a autora pagou a uma empresa de segurança para instalação de câmaras de segurança na residência do réu,
    aproveitando serviços que se realizavam no condomínio deste. Além disso, pagou diretamente ao autor pelas cortinas, lustres e alguns móveis
    instalados, totalizando o valor de R$ 8.020,00. Estes fatos não são negados pelo réu, que se contrapõe à pretensão da autora com argumentos
    pertinentes à negociação da compra, acrescentando que nenhuma despesa foi exigida da autora, e que esta antecipou tais pagamento por livre
    vontade. Resta, pois, estabelecida a verdade dos fatos, como posta na petição inicial. A controvérsia reside, pois, nas questões jurídicas. Sobre
    o tema, o Código Civil é expresso ao disciplinar o enriquecimento sem causa: "art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de
    outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários." De fato, o caso em exame reúne todos
    os requisitos da definição legal, pois os investimentos feitos pela autora representam um ganho patrimonial e, com a desistência da permuta,
    há prejuízo para a autora. Não bastasse isso, o princípio da boa-fé objetiva, que se estende à fase da formação do contrato (art. 422 do Código
    Civil), não admite que a antecipação de prestação resulte em prejuízo aos negociantes, de modo que a restituição ao status quo ante é medida
    de justiça. Assim, dou provimento ao recurso para julgar o pedido procedente, para condenar o réu ao pagamento de R$ 8.020,00 (oito mil e
    vinte reais), os quais devem ser atualizados desde o desembolso e acrescidos de juros de mora desde a citação. Sem custas processuais e sem
    honorários advocatícios. É como voto. A Senhora Juíza MARA SILDA NUNES DE ALMEIDA - 1º Vogal Com o relator A Senhora Juíza SONIRIA
    ROCHA CAMPOS D'ASSUNCAO - 2º Vogal Com o relator DECISÃO CONHECIDO. PROVIDO. UN?NIME.
    N. 0700086-32.2017.8.07.0011 - RECURSO INOMINADO - A: CREUZA DE JESUS FERREIRA CARNEIRO. A: TATIANA FERREIRA
    CARNEIRO. Adv(s).: DF50575 - DEBORA FERREIRA CARNEIRO. R: OCTAVIO BRANDAO CALDAS NETTO. Adv(s).: DF1024400A - JAISON
    OSVALDO DELLA GIUSTINA. Órgão Primeira Turma Recursal DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO DISTRITO FEDERAL Processo N. RECURSO
    INOMINADO 0700086-32.2017.8.07.0011 RECORRENTE(S) CREUZA DE JESUS FERREIRA CARNEIRO e TATIANA FERREIRA CARNEIRO
    RECORRIDO(S) OCTAVIO BRANDAO CALDAS NETTO Relator Juiz AISTON HENRIQUE DE SOUSA Acórdão Nº 1036151 EMENTA DIREITO
    CIVIL. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. DESPESAS E ANTECIPAÇÕES REALIZADAS DURANTE A FASE DE NEGOCIAÇÃO DE PERMUTA.
    BOA-FÉ OBJETIVA. STATUS QUO ANTE. 1 ? Enriquecimento sem causa. "Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem,
    será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualizados dos valores monetários" (art. 884 do Código Civil). Investimentos feitos e
    647

    • Pesquisar
    • Mais Buscados
      123 Milhas Alexandre de Moraes Baixada Fluminense Belo Horizonte Brasília Caixa Econômica Federal Campinas Ceará crime Distrito Federal Eduardo Cunha Empresário Fortaleza Gilmar Mendes INSS Jair Bolsonaro Justiça Lava Jato mdb Minas Gerais Odebrecht Operação Lava Jato PCC Petrobras PL PM PMDB Polícia Polícia Civil Polícia Federal Porto Alegre PP preso prisão PSB PSD PSDB PT PTB Ribeirão Preto Rio Grande do Sul São Paulo Sérgio Cabral Vereador  Rio de Janeiro
    Atendimento Segunda a Sexta-feira
    Suporte [email protected]
    Localização WWW

    menu

    • Contato
    • Sobre
    • Reportar página
    • Política de Privacidade
    • Termos de Uso

    busca

    Copyright © 2021 Processo Aberto