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Diário da Justiça ● 14/04/2020 ● Tribunal de Justiça do Estado do Acre

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Rio Branco-AC, terça-feira
14 de abril de 2020.
ANO XXVIl Nº 6.573

mento da vítima Riquelme Souza de Almeida: ... Que sou irmão do Miquéias...
que Alexandre sei quem é... mas Josué não... que a polícia não pegou nada
com o cara... que Alexandre eu conheço muito bem... que o outro nos conhecemos no Facebook... que o cara é alto... que não tem nada haver... o cara é
branco, esse outro é moreno... que o anão mandou foto de armas pra mim...
que ainda falou que ia me pegar... que eu falei pra ele... que ele andava com o
pessoal do PCC, o Miquéias... o PCC era amigo do B13... que não sei se ele
era do B13 e foi pro CV... que eu não sabia não... que ele falou que era do CV
e que ia vir aqui matar o pessoal do PCC... que eu soube porque ele mandou
a mensagem... que ele falou pro Miqueias que ia me pegar... que me mandou
as fotos das armas... que ele não falou que era do CV... que não me lembro que
hora era... que era por aí... que estávamos almoçando... que meu irmão saiu
primeiro... que Tainá saiu e disse que tinha dois rapazes lá embaixo... que ela
tinha acabado de chegar da aula... que quando sai vi um carro branco... que
esse cara que estava com o Alexandre era meio barbado... que ele era mais
alto que o Alexandre, pouca coisa... que não recebemos ameaças... que na
delegacia, eu estava muito nervoso... que com medo de morrer... que só vi no
Facebook mesmo... que Josué estava com uma blusa tipo azul, azul meio claro... que sai correndo, entrei na mata e não vi mais nada... que só tinham duas
pessoas que atiraram... que tenho certeza que era o Alexandre, porque ele vivia lá em casa... que quem atirou eu não vi... que mal olhei e começaram atirar... que não esperei a bala... (motivo era esse, a morte da Beatriz ... que não
sei porque atiraram... que a única confusão foi essa... (intervalo) ... que conheço o Alexandre... que Josué não sei quem é... que minha irmã me mostrou a
foto... que não sei quem atirou... que não vi se os dois estavam com arma na
mão... Depoimento da vítima Tainá Souza da Rocha: ... Que foi isso que aconteceu... que não lembro do carro... que eu lembro que era um Voyage... que era
o Alexandre... que o cara tinha barba fechada, bigode... que do tamanho do
Anão... que não sei porque Alexandre disse que eu era gatinha dele... que o
Josué vi ele preso, ele e o Alexandre... que não foi o Josué.... que Alexandre
atirou... que não vi Josué lá... que não é ele, porque era mais ou menos do
tamanho do Alexandre... que Alexandre pegou no meu rosto... que não estou
mentindo... que é mentira que ele era alto branco e com bigode... Depoimento
da testemunha de Acusação, Maria José Quirino de Souza: ... Que Riquelme
e Miqueias são meus filhos... que eu estava presente no dia.. que vi um carro
suspeito e chamei meus filhos... que o carro era meio vermelho... que eu tava
lá na frente esperando minha filha chegar da escola,.. que vi o carro passando
e chamei o Miqueias... que eu entrei pra dentro de casa... que um era o Alexandre, Anão... que de longe vi que era um rapaz baixo, moreno e forte... que sei
que tinha outra pessoa... que reconheci Alexandre porque eu conhecia bem,
porque vivia lá em casa... que não sei que atirou... que atirou na nossa direção... que já me virei e sai correndo... que só me virei e corri... que aconteceu
uma rixa entre eles por causa de uma menina... que pela morte da Beatriz...
que não estou com medo... que senti medo naquele dia... que era um cara de
boné preto... que minha filha falou que ele passou a mão no rosto dela... que
só sei que eu corri e não vi mais nada... que não vi nem quando minha filha
chegou... que não sei quem atirou... que eles não ameaçaram... que Alexandre
antes de ir preso que mandou uma mensagens pro meu filho, ameaçando...
que tudo começou por causa da morte da menina... que após ver as fotos,
eram contrárias a quem eu vi... que fui reparar um erro... que Alexandre tinha
certeza que era ele... que só me virei e sai correndo... que não citei Josué, que
nem conheço... que quem falou isso foi o Alexandre... que a gente estava em
pânico... que não vi bem quem atirou... que só sei que tinha uma pessoa com
Alexandre... Depoimento da testemunha de Acusação, SGT/PM Márcio J. M.
Figueiredo: ... Que sim, participei da prisão deles... que aqui no fórum... que dei
voz que prisão ao Alexandre... que viemos ao fórum, logo após a ocorrência...
que a gente foi acionado porque houve disparo de arma de fogo... que a senhora Tainá... que com bigode... que as a característica eram do Alexandre... que
um carro vermelho... que ela passou que era um carro vermelho... que a gente
desceu pra fazer a abordagem... que tirou fotografia... que a gente mostrou pra
solicitante (vítima) e ela reconheceu... que ela disse que era um carro vermelho... que não sabia o modelo... que por isso a gente deu voz de prisão... que a
gente veio aqui e eles estavam aqui (no fórum)... que mostramos as fotos pras
vítimas e eles reconheceram e depois demos voz de prisão... que eles estava
em audiência... que é perto aqui do local... que acredito que a razão da tentativa de homicídio seriam as facções... que fizemos vistoria no veículo... que não
foi encontrado nada ilícito no veículo... que eles negaram os fatos... que a
gente faz o patrulhamento diário... que fui ouvido na delegacia... que não
acompanhei os depoimentos... que as vítimas estavam bastante nervosas...
que conheço Anão das abordagens aqui de Bujari... que o Josué só do dia da
ocorrência... que escutei murmurinho que Josué falou que a prisão não ficaria
de graça... Depoimento da testemunha de Acusação, APC Clermon Anderson
Moura Nogueira: ... Que não conhecia nenhum dos dois... que já tinha ouvido
falar no nome de ‘Anão’... que trabalhei nesse processo junto com Ozias... que
Josué só apareceu no dia... que conhecia Miquéias e Riquelme... que pra mim
não chegou essa informação... que não vi o vídeo... que até então era rivalidade por causa de facção... que só foi visto um carro vermelho... que no depoimento Alexandre vinha subindo a ladeira... que na delegacia, falaram que era
o Josué... que o veículo foi periciado... que não recordo da arma... que a gente
tem no relatório as imagens... que disseram que não saíram daqui, mas as
imagens saíram... que o horário bate com a suspensão da audiência... que
passaram ali é na Rua José Pereira Gurgel, dá pra reconhecer até pela calota... que não dá pra identificar a placa, mas as rodas tem esse detalhe... que
eles chegaram cedo pra audiência do Alexandre... que deu tempo de eles irem
em Rio Branco... que o senhor deu esse intervalo aí... que temos em concreto
aí é o horário que eles sairam e o depoimento das vítimas (na delegacia)... que

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devem estar com medo de represálias... que já tem o que está no processo...
Depoimento da testemunha de Acusação, APC Ozias da Silva Lima: ... Que as
vítimas Riquelme e Miquéias eram do mesmo grupo criminoso do Alexandre...
que depois da morte da Beatriz, ele foi embora de Bujari... que era ele investigado na morte... que saiu do B13 e foi pro CV... que tem um vídeo rasgando a
camisa... que há rixa entre as facções... que houve trocas de ameaças... que
um foi tirar satisfação... que na delegacia, as características que elas (vítimas)
falaram era do Josué... que Josué seria a pessoa que teria atirado... que Alexandre participa do CV... que tem imagem indo e voltando... que seria a imagem do Josué chegando... que falaram que era um Peugeot vermelho... que
eles estavam um pouco nervosos, dentro na normalidade... que o reconhecimento, com relação ao Anão, as vítimas já o conheciam... que o outro não sei...
que um nervosismo lúcido... que foi feio vistoria e perícia no carro... que não foi
apreendido nada no carro... que Beatriz foi espancada e morreu posteriormente... que havia esse rancor da morte da Beatriz... que a Beatriz foi morte porque
furtou drogas... que há versão de que entregou seu irmão... que a droga seria
da esposa do Frank... Que Frank era do Bonde... que após a morte da Beatriz,
Alexandre teria rasgado a camisa... que Miqueias e outros ficaram revoltados
porque mataram a Beatriz... que ele saiu foi acusado de espancar a irmã, da
própria facção... que fiquei sabendo que Josué já foi preso... que Josué tem
restaurante... que não foi apurado se Josué é de facção... que sei dizer que as
testemunhas foram na delegacia para retirar a queixa... que logo em seguida
da prisão... que eu que atendi eles... que foi perguntado se foram ameaçados
e disseram que não... Depoimento da testemunha de Defesa, Romulo Júnior
G. de Souza: ... Que sou administrador do Mercado Velho... que Josué tem
uma cozinha próximo ao mercado... Que ele vende salgado... que conheço
apenas Josué... que conheço ele de vista... que o que eu sei foi o que a esposa
dele comentou... que tomo café no lanche deles... que me assustei de saber
que ele tá preso... que ele trabalha na cozinha... que não sei se foi preso antes... que ele tinha essa lanchonete e a cozinha... que eu o encontrava no
lanche... Depoimento da testemunha de Defesa, Rony Cley da Silva Oliveira:
... Que já trabalhei com Josué... que tenho conhecimento que ele tá preso...
que não sei se ele tentou matar... que ele é dono de lanche... que ele tinha um
lanche e estava abrindo uma cantina... que sempre ouvi falar que ele tinha
esse lanche e trabalhava... que não sei se ele é de facção.... que ele é tranquilo e calmo... que não sei qual facção comanda lá não... que nunca usou drogas... que os horários dele comprava pro lanche... que sempre pra família
dele... que ele se aproxima de quem tem lanchonete... que fazia trabalho social... O réu Josué, em seu interrogatório judicial, nega a autoria delitiva: ... Que
já fui preso por drogas... que eu estava preso por drogas faz 13 anos... que em
2002 fui pra cadeia e sai em 2006... que nego a autoria... que eu não estava
lá... que estava tendo audiência... que nesse intervalo da audiência, sai e fui no
restaurante (do Seu Milton)... que eu estava lá... que tava lá... que tava lá sim...
que eu fui mais Alexandre... que não vi o senhor lá... que eu tava lá sim senhor... que quiser puxar as imagens eu estava lá... que eu estava na última
mesa... que eu cheguei primeiro... que o senhor deu o recesso... que quando
cheguei de Rio Branco, o senhor já tinha dado recesso que fomos pra lá... que
Alexandre não quis almoçar... que Alexandre me buscou... que vim pro fórum
com Alexandre... que vim saber dessa história dentro da cadeia, do que o Alexandre fez... que retornamos era mais ou menos uns 5min pras 11:30... que
pode puxar... que não to aí nesse carro... que aí era ele... que não era eu não...
que aí eu já tinha chegado... que aí, ele foi me deixar lá... que era meu carro,
porque Alexandre pegou meu carro... que não era eu aí... que não nego que
era meu carro, mas não era eu mais dentro desse carro... que eles tiraram foto,
exatamente... que as vítimas reconheceram, isso mesmo... que eles chegaram
atrás do Alexandre... que o Alexandre se aprestou aqui na frente... que eu não
sabia o que estava acontecendo... que falei para o policial que estava com
ele... que me deram voz de prisão... que o senhor acha que eu ia pegar meu
carro, usar meu carro pra atirar nos outros, o carro no meu nome... que não sou
doido não... que não conheço esse pessoal, que não tenho rixa... que não
ameacei eles... não foi assim não... que vou explicar... que eu disse que ia resolver do meu jeito, que ia atrás das minhas provas... que vim preso injustamente na frente do fórum... que o senhor me põe na situação... que eu tava em
outro local... que não conhecia ninguém no restaurante... que lá na delegacia
me apontaram (como autor do crime)... que eles me reconheceram lá... que
não era eu não... que puxa as imagens que vai ver (do restaurante)... que foi
por quilo lá... que pode puxar lá e vejo... que paguei em dinheiro... que eu estava dirigindo... que fui dirigindo até lá, na churrascaria... que Alexandre pegou
meu carro... que eu sai com o carro pra lá... que Alexandre pegou meu carro...
que sei que ele foi com o carro pro pai dele... que eu sai por aqui... que não tô
entendendo o que o senhor está falando... que Alexandre me deixou lá e foi
embora... que fiz contorno pra ir pro restaurante... que fiz o contorno pra cá, por
lá e subi... que não vi o doutor (Magistrado) lá (no restaurante)... que eu tava lá
esperando ele chegar... que fui pra parte de fora... que eu não lhe vi no restaurante... que quando Alexandre chegou e a polícia chegou atrás de Alexandre...
que ele me pediu pra dizer que não saímos do fórum... que eu falei isso aí...
que não tô devendo nada... que estou falando somente a verdade pro senhor...
que não mexo com facção... que não ameacei ninguém... que nem conheço
Tainá... que na minha cozinha era o Alexandre, o Roni, que está desempregado, o salgadeiro e eu ... que tenho duas mulher... que a irmã do Alexandre, não
moro na casa da irmã do Alexandre... que não mexo com arma... que não é
eu... que fiquei sabendo aqui no dia da audiência... que não mandei ninguém...
que não tenho envolvimento com facção... que não ameacei ninguém... que
não tenho envolvimento com nada disso não... que como vou provar (que estava no restaurante), se não conheço ninguém? Que não conheci ninguém do
Bujari... que só tava eu... que tinha a mulher no caixa... que a irmã do Alexan-